UEL acolhe reunião do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial

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atualizado 8 meses atrás


04/12/2019  

UEL acolhe reunião do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial

Agência UEL

Reunião na Sala dos Conselhos, no Campus Universitário

O Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial do Paraná (Consepir) esteve reunido, essa semana, na Universidade Estadual de Londrina, para encerramento das atividades de 2019. Na reunião foram realizados ajustes na minuta do anteprojeto de lei para a criação do Estatuto da Igualdade Racial do Paraná que deverá ser encaminhado ao Governo do Estado, e foi debatida a atualização do Plano de Promoção da Igualdade Racial.

Representantes de órgãos públicos e de entidades da sociedade civil que compõem o Conselho debateram sobre as políticas públicas adotadas no Estado do Paraná, e planejaram as próximas ações que serão efetivadas para que o Estatuto e o Plano sejam aprovados. Também discutiram as ações relacionadas à gestão do Fundo Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (FUNDEPPIR), que prevê a captação e aplicação de recursos para projetos sobre a questão racial no Estado e fortalecimento de ações antirracistas.Saul Dorval da Silva – presidente do CONSEPIR

O presidente do CONSEPIR, Saul Dorval da Silva, avaliou que o estatuto irá garantir o ordenamento jurídico necessário para que a igualdade racial seja promovida, além de prever a implantação do plano de igualdade racial para ser executado pelo Estado. Para ele, a reunião promovida na UEL é significativa por ser uma instituição pioneira na implementação da políticas de cotas, sendo exemplo para as demais instituições, e porque permite que as discussões e contribuições das entidades da região sejam analisadas pelo Conselho.

A gestora da igualdade racial no município de Londrina, a professora Maria de Fatima Beraldo, destaca o trabalho coletivo que tem sido realizado, e que envolve diversas entidades da sociedade civil, conselhos municipais, prefeituras, Ministério Público, Núcleo Regional de Educação, entidades de classe, e o Núcleo de Estudos Afrobrasileiros (NEAB) que faz a formação e capacitação de agentes, e desenvolve pesquisas na área. “São essas instituições, trabalhando em rede, que tem possibilitado que as políticas para a igualdade racial continuem avançando”, afirma.

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