Estudantes criam primeira Empresa Júnior de Ciências Sociais da UEL

CLCH


atualizado 2 anos atrás


O curso de Ciências Sociais foi o primeiro do Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH) a criar uma Empresa Júnior, a Limiar. Inativa por algum tempo, em 2019 a professora Fernanda Forte de Carvalho começou a movimentar os estudantes para retomar os trabalhos e oferecer uma oportunidade a mais de conhecer as possibilidades do mercado e preparar os futuros profissionais. A pandemia atrapalhou os planos, mas em fevereiro deste ano as conversas e ações voltaram.

Resultado: no dia 15 de agosto, uma assembleia com expressivo número de presentes aprovou a abertura da nova (repaginada) Empresa Júnior do curso, chamada Equânime. A empresa, que é um projeto de ensino, renasce com cinco alunos do segundo ano, três dos quais membros da Diretoria, para um mandato de um ano. São eles: Camila Félix (presidente), Amanda Venturi e Matheus Stanganelli (direção), João Pedro Pedroso e Julia Paiva (membros). A sede fica na Casa do Pioneiro, entre o CLCH e o Calçadão, onde outros projetos também são desenvolvidos.

A Equânime é a primeira Empresa Júnior (EJ) do Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH) da UEL! O objetivo dessa Empresa Júnior é ampliar o horizonte de atuação de estudantes favorecendo a interlocução e a parceria com a comunidade acadêmica, órgãos públicos, ONGs, Sindicatos, etc., por meio da prestação de serviços especializados em Sociologia, Antropologia, Ciência Política e Metodologia de Ensino em Ciências Sociais.

Conforme explica a professora Fernanda, a empresa está sendo estruturada. Já tiveram início os diálogos sobre oportunidades de práticas profissionais, captação de parceiros e outras ações, visando a complementação da formação dos estudantes de Ciências Sociais. Aliás, a Equânime já tem uma parceria, com o NEJ Londrina (Núcleo das Empresas Juniores de Londrina).

O próximo passo, segundo Camila, é obter o CNPJ da empresa, além de resolver outros trâmites burocráticos, semelhante a qualquer empresa que pretende funcionar. Isto feito, a Equânime vai elaborar seu Regimento, procurar mais parcerias e realizar um teste seletivo para receber mais membros, entre outras ações. Paralelamente, está sendo montado um perfil da empresa no Instagram.

Tudo pronto, a empresa poderá prestar consultoria, fazer transcrições, elaborar propostas, organizar informações, trazer autores renomados para leitura, reflexão e debate, realizar pesquisas de mercado, auxiliar em pesquisas acadêmicas e trabalhos de conclusão de curso e trabalhar com documentos técnicos e científicos nas suas três linhas de atuação: Ciência Política, Antropologia e Ciências Sociais, conforme o interesse dos alunos participantes e da demanda. Com o passar do tempo e o crescimento da empresa, o campo de atuação tende a ampliar. É a expectativa da professora Fernanda e da presidente da Equânime.

Na avaliação da professora, a empresa júnior traz muitas e importantes vantagens e ganhos. Ela aproxima o mercado de trabalho da Academia e desmistifica a atuação do cientista social (ou antropólogo ou cientista político) no mercado. Fernanda fala com propriedade, pois tem 15 anos de experiência de mercado. E para ela a experiência prática conta muito, tanto nas aulas quanto na futura atuação profissional, num círculo virtuoso: os alunos colocam em prática o que já viram nas disciplinas, e chegam a novas disciplinas com experiência prática adquirida na empresa júnior. “Ela vai ajudar a ampliar o horizonte de atuação e a transitar nas diferentes áreas”, acrescenta. Neste raciocínio, não escapa da docente a curricularização da extensão, uma nova realidade dos cursos de graduação da UEL.

Outro aspecto imprescindível é a multidisciplinaridade, já um fato na Equânime, desde seu processo de gestação. A professora Fernanda destaca a atuação da advogada Lilian Stanke, que prestou assistência jurídica, especialmente na elaboração do Estatuto, e também é estudante do curso. Ela cita ainda colaboradores externos importantes: Hygor Jofre, da Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UFTPR) e Luiza Moraes, ambos do NEJ Londrina. Na UEL, também participa o professor Cleber Lopes, do Departamento de Ciências Sociais, mas a ideia é receber estudantes e professores de outros cursos.

Fonte: O Perobal

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