Festival Varilux de Cinema Francês: parceria promoveu sessões de cinema e debates no CLCH 

O Programa Paraná Fala Francês (PFF), em parceria com a Aliança Francesa e o Festival Varilux de Cinema Francês, promoveu, nos dias 23, 24, 26 e 29 de novembro, sessões de cinema voltadas ao aprofundamento da cultura e idioma do país europeu. As sessões foram realizadas, gratuitamente, no Anfiteatro Maior do Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH) nos dias 23 e 29 de novembro, sempre às 19h15, com debates comandados por docentes da UEL. E nos dias 24 e 26 de novembro, foi a vez do Museu Histórico de Londrina realizar as sessões temáticas.

O Festival Varilux de Cinema Francês foi criado em 2008, com o apoio da Embaixada da França e da Delegação das Alianças Francesas. Em 2017, tornou-se o maior festival de cinema francês do mundo. Em todo Brasil, os filmes são projetados com o objetivo de promover o cinema francês em todo país e apoiar o trabalho dos distribuidores locais. O festival, como de hábito, organizou atividades educativas em torno dos filmes, bem como sessões de democratização, gratuitas para todos os públicos.

Para concretizar essas atividades educativas, a UEL, em parceria com a Aliança Francesa do Norte do Paraná, o Programa Paraná Fala Francês, o CLCH e o MHL, propuseram projetar 3 filmes do festival, sendo 2 filmes – O Livro da Discórdia, dia 23/11; e Disfarce Divino,29/11, no CLCH, que após as sessões houve debates sobre os filmes. No MHL, dia 24/11, houve a reprise do filme Disfarce Divino às 19h30, e, no dia 26/11, A viagem de Ernesto e Celestine, de Julien Chheng e Jean-Christophe Roger, às 15h30.

O primeiro filme a entrar na programação foi “O Livro da Discórdia” (2023), da diretora e roteirista francesa Baya Kasmi. Nesta comédia de 97 min, Kasmi se debruça sobre os choques culturais gerados a partir do tema sexualidade desnudada por um romance “semiautobiográfico” escrito pelo protagonista do filme, o descendente de argelinos Youssef Salem, de 45 anos. “O Livro da Discórdia” foi exibido na noite do dia 23 de novembro, sucedido por um debate comandado pela professora do Departamento de Filosofia da UEL Andrea Cachel. 

Já no dia 29 de novembro foi a vez de outro título dirigido por uma mulher francesa. Em “Disfarce Divino” (2023), a diretora Virginie Sauveur aborda os desdobramentos da morte de um padre idoso que, ao que tudo indica, não era exatamente quem dizia ser. Os debates foram ministrados pelas professoras doutoras Bárbara Marques e Andrea Cachel, ambas da Universidade Estadual de Londrina, estudiosas de cinema, que buscam relacionar, em suas pesquisas, literatura e cinema, no caso da primeira docente e filosofia e cinema, no caso da segunda docente. O debate foi uma atividade que visou enriquecer a leitura do filme por parte do público, com questões sociais, culturais e filosóficas presentes nos filmes “O disfarce divino” e “O livro da discórdia”.

Para quem não conseguiu assistir ao filme Disfarce Divino, o MHL reproduziu o drama às 19h30, no dia 24/11. E, na última sessão de cinema do Museu, a animação A viagem de Ernesto e Celestine entrou em cena. O filme conta a história de dois amigos – Ernesto e Celestine – que retornam ao país de Ernesto para consertar seu violino. Porém, a trama acontece quando os dois heróis descobrem que todas as formas de música foram proibidas há muitos anos.

O Festival Varilux de Cinema Francês 2023 foi realizado em salas de cinema de todo o País e se estendeu até o dia 22 de novembro. Em Londrina, a programação foi exibida no Cineflix do Aurora Shopping (Av. Ayrton Senna da Silva, 400).