Natação para todos Fase II

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atualizado 2 anos atrás


A prática regular de atividade física, é importante para o desenvolvimento da aptidão física voltada à saúde de crianças e adolescentes, principalmente, para os que possuem deficiência. O objetivo do projeto Natação para Todos é oferecer aulas de natação para crianças e adolescentes com diferentes tipos de deficiência e transtorno do espectro autista (TEA). Atualmente, são atendidos de forma gratuita 52 jovens, com idades dos 2 aos 18 anos, com diagnóstico de deficiência motora, intelectual, visual, auditiva, múltipla ou TEA, e em situação de vulnerabilidade social.

Além dos benefícios físicos, motores e psicológicos que a prática da atividade aquática pode proporcionar a essas crianças e adolescentes, o projeto oferece um momento de ludicidade e inclusão social, já que é uma oportunidade de convívio de pessoas com diferentes potencialidades, características únicas e necessidades num mesmo ambiente.

Ao conseguir melhorar a coordenação dos movimentos na água, o jovem ganha em autoconfiança e autoestima, pois passa a perceber que pode ter sucesso em se movimentar de forma livre, sem o auxílio de cadeiras de rodas, muletas ou bengalas. É na água que seu corpo fica livre de próteses e órteses, em geral, necessárias para a locomoção terrestre.

Nesse sentido, o projeto NATAÇÃO PARA TODOS, teve sua origem na Universidade Estadual de Londrina, no ano de 2007, contando inicialmente com a participação de 10 crianças e adolescentes. Dessa forma, ao longo destes 15 anos de história na UEL, o projeto NATAÇÃO PARA TODOS atendeu mais de 200 crianças e adolescentes e seus pais, com uma estimativa de mais de 500 atendimentos.

Para garantir o acesso irrestrito de crianças e adolescentes com deficiência à prática de atividades físicas e esportivas e à inclusão social, é preciso que se tenham professores capacitados e comprometidos com o desenvolvimento de programas que atendam à diversidade dos indivíduos.

Dessa forma, a inserção de crianças e adolescentes com deficiência em programas de atividades físicas e esportivas demanda obrigatoriamente a quebra de estigmas enraizados em nossa cultura, para que possamos enxergar pessoas, e não apenas muletas ou cadeiras de rodas e, principalmente, para que possamos vislumbrar possibilidades no lugar de incapacidades.

Coordenadora: Profa. Dra. Marcia Greguol

Contato: mgreguol@uel.br

Divulgação: Youtube: MarciaGreguol

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