Histórico
Desde o início dos anos 2000, a UEL se destaca pela vanguarda no ingresso e permanência de estudantes indígenas e negros. Em 2001, foi pioneira no país na institucionalização de uma política estadual de ingresso de indígenas na educação superior pública. Já em 2004, adota a política de cotas para candidatos autodeclarados negros e oriundos de escolas públicas. Em 2006, constitui a Comissão Universidade para os Índios (CUIA) para acolhimento e acompanhamento pedagógico de estudantes indígenas e, em 2014, implanta a experiência inédita do Ciclo Intercultural de Iniciação Acadêmica dos Estudantes Indígenas da UEL. Outra estratégia empregada para viabilizar a permanência de estudantes cotistas foi a criação do Programa de Apoio ao Acesso e Permanência para a Formação do Estudante da UEL (PROPE) em 2013, articulando vários serviços e programas direcionados a estes acadêmicos. Vale ressaltar o trabalho constante do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) nesta luta permanente desde 1985. Ainda com o objetivo de reunir esforços de diferentes órgãos, serviços, setores e programas da UEL, aconteceram seminários, fóruns e, neste contexto, a partir de 2020, também surge a “Campanha UEL na luta contra o racismo” e a “Campanha Permanente UEL na luta contra o racismo”, iniciada em março de 2023.
Para saber mais: Kaseker, Mônica et al. UEL na luta contra o racismo: desafios e perspectivas político-institucionais. Tellus, ano 24, n. 52, p. 205-229, jan./abr. 2024.