Histórico das Políticas de Cotas da UEL
2001
Ingresso Indígena
No dia 19 de abril de 2001, o estado do Paraná tornou-se pioneiro no Brasil ao institucionalizar uma política estadual de ingresso de indígenas no ensino superior público. A iniciativa foi formalizada por meio da Lei nº 13.124, que garantiu a realização de vestibulares específicos para essa população.
2004
Cotas UEL
Em 21 de julho de 2004, fruto das reivindicações do Movimento Negro Londrinense, liderado por Vilma Santos de Oliveira – Yá Mukumby, o Conselho da Universidade Estadual de Londrina aprovou o Sistema de Cotas. A UEL destacou-se como uma das primeiras instituições do país a adotar essa política afirmativa.
2006
Ampliação de Vagas para Indígenas
Em 9 de janeiro de 2006, a política estadual de ingresso indígena foi atualizada pela Lei nº 14.995, ampliando o número de vagas reservadas para indígenas de 3 para 6 em cada universidade estadual.
2011
Publicação da Lei de Cotas
Com a promulgação da Lei nº 12.711, em 2011, conhecida como Lei de Cotas, houve uma reformulação no sistema de reserva de vagas. Antes baseadas na proporção de inscritos, as cotas passaram a destinar 40% das vagas para estudantes oriundos da rede pública de ensino, sendo metade delas reservadas para estudantes negros.
2018
Cotas para Estudantes Negros
Em 2018, novas mudanças foram implementadas por meio de deliberações do Conselho Universitário da UEL. A partir desse ano, 5% das vagas passaram a ser reservadas para estudantes negros, independentemente de terem cursado o ensino médio em escolas públicas ou privadas.
2021
Cotas para Pessoas com Deficiência
Em 19 de agosto de 2021, a UEL aprovou a reserva de vagas para pessoas com deficiência. A Resolução nº 44/2021 assegurou a destinação de 5% das vagas para esse grupo, consolidando mais um importante avanço nas políticas de inclusão e equidade no acesso ao ensino superior.