HU-UEL atinge 3 mil doações de córneas e se destaca como referência em doação de órgãos e tecidos
Assessoria de Comunicação do HU-UEL
atualizado 6 dias atrás
No último mês, em que se celebrou a campanha nacional Setembro Verde, duas conquistas reafirmam a excelência do HU-UEL em transplantes de órgãos e tecidos. Na terça-feira (30) o Banco de Olhos Regional de Londrina (BOL), do HU, atingiu a marca de 3000 doações de córneas. Além disso, o HU, por meio da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), foi reconhecido pela Organização de Procura de Órgãos (OPO) da Macrorregional Norte como referência no processo de doação.
A campanha Setembro Verde é voltada à conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos com o objetivo de incentivar o ato e contribuir para redução de espera por transplantes. Em compromisso com estes objetivos, o HU, em parceria com outras organizações, realizou ações de plantio de árvore e promoveu o 3º Simpósio de Doação de Órgãos para a discussão, envolvendo a comunidade, profissionais de saúde e interessados.
3000 doações de córnea
A marca de 3000 doações de córnea é uma conquista significativa para o Banco de Olhos, reflexo do compromisso, esforço e articulação do HU, onde o BOL está inserido, junto com os hospitais da região. Para Ana Paula Oguido, responsável médica técnica do BOL: “estar nesse lindo trabalho, me permite poder testemunhar como uma doação pode transformar, restabelecer uma vida, a volta da visão e da qualidade de vida de tantas pessoas”.
A superintendente do HU, Iara Secco, celebrou a conquista, expressou gratidão a todos os envolvidos: “A doação de córneas ilumina a vida de muitas pessoas e coroa o grandioso trabalho da equipe do BOL. É o momento, também de agradecer às famílias doadoras que possibilitaram a realização deste trabalho”.
Segundo Oguido, cerca de 1800 pessoas aguardam uma córnea no Paraná, e mais de 32 mil no Brasil, “cada doação é dar a oportunidade das famílias realizarem esse maior ato de amor, porque realmente doar um órgão ou tecido salva vida”, disse.
O BOL, com 14 anos de atuação, é o único público no Estado integrando o no Sistema Nacional de Transplantes (SNT), vem se consolidando como uma referência nacional. Abrange toda a Macrorregião Norte do Paraná, composta por 5 Regionais de Saúde: 16ª, Apucarana; 17ª, Londrina; 18ª, Cornélio Procópio; 19ª, Jacarezinho e 22ª Ivaiporã.
Reconhecimento
Ainda no último mês, o HU conquistou o 1º lugar, em três categorias avaliadas pela OPO da Macrorregional Norte: “Hospital Notificador de Morte Encefálica no Estado do Paraná”, “Hospital com mais Doações de Órgãos e Tecidos em Doadores em Morte Encefálica da Macrorregional Norte”, e “Ausência de Escapes de Possíveis Doadores de Tecidos Oculares”, e além destas, ficou em segundo lugar em “Hospital com Coordenação CIHDOTT Presente nas 24H/dia na Condução de Processos de Morte Encefálica”. As premiações são referentes aos resultados de 2024.




Por trás desta conquista está o trabalho de uma equipe multiprofissional formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas e outros profissionais, que atuam em protocolos de Morte Encefálica (ME) e Parada Cardiorrespiratória (PCR), sempre dentro de parâmetros éticos e legais, garantindo acolhimento aos familiares e agilidade ao processo.
Para a coordenadora da CIHDOTT Caroline Marchi, esta conquista é fruto do empenho e dedicação de cada membro da equipe e do apoio fundamental da Direção do Hospital. “O resultado é reflexo de um trabalho, que realizado com compromisso e humanidade pode transformar dor em esperança, e salvar muitas vidas”, disse.
Números da CIHDOTT
No HU-UEL, em 2024 foram realizados 109 protocolos de morte encefálica, com 57 casos viáveis para doação e 40 efetivados, além de 17 recusas e 45 contraindicações. Já em 2025, até o momento, foram 60 notificações, resultando em 23 doações confirmadas.
As conquistas reforçam o compromisso do HU com a doação de órgãos e tecidos, transformando solidariedade em esperança e reafirmando o hospital como referência humanizada em saúde pública.