Protetiva e previsão de morte: o que antecedeu 1° feminicídio de Campo Grande
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atualizado 1 ano atrás
O primeiro feminicídio registrado em Campo Grande tem histórico que não foge muito ao enredo já conhecido, mas nem por isso deixa de ser triste. A diarista Joelma da Silva, 33 anos, “previu” sua morte ao presenciar reação agressiva do convivente e acusado do crime, Leonardo da Silva Lima, 38 anos, ao tentar romper a relação.
O assunto já permeava a casa da família, composta pelo casal e cinco filhos, localizada no Núcleo Industrial, mas tomou força na noite desta terça-feira (20).
A mulher não queria seguir com a relação, ele, em depoimento à Polícia Civil, definiu que isso era “inadmissível”. A discussão varou a madrugada e só cessou quando os filhos mais velhos – 16, 13 e 8 anos – decidiram acionar a Polícia Militar. Os policiais foram ao local, mas Leonardo havia saído de cena.
Retornou logo após os agentes irem embora e tornou a discutir com a vítima. Desta vez durou pouco, só até ele ir à cozinha pegar uma faca e desferir três golpes no rosto de Joelma, cinco nas costas e uma no tórax, sendo esta última a fatal, segundo a delegada Elaine Benicasa, titular na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
“Quando a equipe da Deam chegou até lá, ela já estava morta”, explicou. O assassinato ocorreu na frente dos cinco filhos. O de oito anos estava ao lado da mãe, no sofá.
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